sexta-feira, 16 de março de 2012

Carpenters: Sydney F. Júnior.. Um Fã Pra Lá de Especial..


Carpenters
Sydney F. Júnior : Um Fã Pra Lá de Especial..
                                                                                      *Por: Hugo Kochenborger da Rosa

No mês em que Karen Carpenter completaria 62 anos, se viva fosse, o Insert presta uma homenagem aos Carpenters, duo musical formado por ela e seu irmão Richard,  e cujo sucesso foi uma constante nas paradas de todo o mundo entre os anos 70 e início dos anos 80, atingindo uma vendagem que ultrapassou em muito a barreira das 100 milhões de cópias,  de seus álbuns.  Ao longo de quase 14 anos de carreira, os Carpenters obtiveram 10 compactos consecutivos entre os três primeiros lugares da parada norte-americana,  receberam 3 prêmios Grammy (o Oscar da indústria fonográfica) e nada menos que 17 discos de ouro. Além disso, a dupla foi homenageada com sua própria estrela na famosa “Calçada da Fama”, em Hollywood, Califórnia.  Confira a seguir o nosso bate-papo com o Presidente do Fã-clube oficial dos Carpenters por aqui, o Brazilian Carpenters Friend´s Club.  Na conversa, Sydney F. Júnior  fala do fã clube e relembra com muita emoção,  a única visita dos irmãos ao Brasil. Confira!!
Hugo - De que forma você começou a curtir o som dos Carpenters?
Sydney Ferreira Júnior (SJ) - Bem, nos idos de 1974, quando eu tinha 13 anos, uma amiga da escola, Eliane Vaccai, que já era fã dos Carpenters,  não parava de falar da nova  musica Please, Mr. Paul...  (como eu entendia o nome). Somente depois fui perceber que na verdade,  Mr. Paul  tratava-se de Please Mr. Postman  (risos).
 Ela tanto insistiu que eu acabei ouvindo a musica e...  realmente gostei!  No dia seguinte, Eliane apareceu com alguns compactos dos Carpenters para me emprestar e quando cheguei em casa fui imediatamente escutá-los. Ai veio a surpresa, quando  descobri que For All We Know, Yesterday Once More e Rainy Days and Mondays, musicas  que eu já gostava muito, eram justamente dos Carpenters!!!  Foi assim que teve início a paixão pela dupla, e o começo da correria em busca de seus  álbuns e compactos, pois ainda que  entre eles algumas músicas se repetissem,   todos eles vinham com capas diferentes e  que sempre me chamavam muito a atenção.  Começava ali um novo rumo para a minha vida, regido pela musica dos Carpenters...
Hugo - Quando e como  foi fundado o Brazilian Carpenters Friend’s Club? 
SJ - Gostando deles já há cerca de dois anos e inclusive tendo obtido diversas respostas do fã- Clube oficial da Califórnia, administrado pela própria dupla, nas pessoas de suas secretarias executivas, Evelyn Wallace e Rosina Sullivan;  Comecei , em conjunto com a amiga Gabriela Favre, de São Paulo, a amadurecer a idéia de montar o fã-Clube brasileiro dos Carpenters. Decidimos  encarar a empreitada com seriedade,  buscando inclusive o  reconhecimento oficial dos próprios  irmãos para colocar em prática tal iniciativa. E foi exatamente isso que aconteceu. Richard e Karen pediram apenas que mudássemos o nome original, Brazilian Carpenters´ Fan Club, pois o nome com Fan Club era patenteado deles e não deveríamos usar, assim tivemos  que bolar um nome alternativo. Foi ai que veio a idéia do Friends Club, muito mais significativo por sinal.  Após Gabriela Favre, o BCFC teve como vice-presidentes Silvia Helena Gomes, Ana Lucia Lodi Ribeiro e Fátima Gonçalves. Nesta época criamos as diretorias regionais de São Paulo, Porto Alegre e Belo Horizonte, que eram dirigidas respectivamente por Marisa Xavier Bomfim, Márcia G e Karin Hoffmann...
Hugo - Como era o relacionamento de vocês com o Carpenters International Fan Club, ou seja, o fã-clube oficial americano de Karen e Richard?
SJ - Nosso relacionamento era de total colaboração,não só de nossa parte, com da parte deles...   Sempre nos ofereceram todo e qualquer respaldo para que pudéssemos administrar da melhor forma a imagem de Karen & Richard no Brasil...
Hugo - Sabemos que já na segunda metade dos anos 70, havia muita interação entre o fã-clube brasileiro e a própria gravadora que representava na época, a etiqueta dos Carpenters, A&M Records, ou seja, a EMI-Odeon.  Como se processava esse relacionamento entre vocês?
SJ - Bem, a minha chegada a EMI Odeon se deu como a de um fã normal que gostava de seus ídolos. Mas quando Antônio Carlos Duncan, na época Gerente Nacional da A&M,  percebeu o quanto eu gostava, passei a ser tratado de forma muito especial e realmente foi através da Odeon que pude conseguir também muitas coisas para poder crescer o acervo do BCFC. Sem duvida nenhuma, os ajudávamos muito também, inclusive na divulgação dos novos  lançamentos e afins...

Parte da memorabilia dos Carpenters de Sydney F. Júnior









Hugo - Que tipo de programação a turma do Friends Club fazia pra agitar o nome dos Carpenters na época?
SJ - Além de nossas reuniões bimestrais, fazíamos muitas visitas à rádios, levando músicas inéditas e gravações ao vivo na época, como as do álbum Live in Japan e depois do  Live At London Palladium.  O fato é que éramos recebidos com carinho em muitas rádios cariocas, dentre elas, Rádio Cidade, Radio Jornal do Brasil, Rádio Imprensa e  Rádios Manchete AM e FM.  Chegamos também a participar de diversos programas de TV, dentre eles, o  do Monsieur Lima, que nos ajudou  e muito a promover a imagem dos Carpenters e do BCFC.  Em 1987, fizemos nosso primeiro Encontro Nacional, com cerca de 80 fãs...
Hugo - Entre 1979 e  começo de 1981, a dupla resolveu ” dar um tempo”.  De que forma essa notícia chegou até vocês?
SJ - Bem, na verdade esta noticia não chegou propriamente de forma oficial até a gente.  Nós cobrávamos muito o lançamento de um novo álbum, após o magnífico Christmas Portrait. (1978)..  Inclusive, foi para preencher esta lacuna que a Odeon acenou lançando nesta época a primeira coletânea brasileira dos Carpenters, o Classics, que teve grande sucesso de vendagem.  Mas na verdade, em 1980, tomamos conhecimento de que Karen  estava em estúdio gravando seu álbum solo, o que nos surpreendeu, pois achávamos que  esse trabalho individual, poderia prenunciar  um provável fim dos Carpenters.  Neste período também houve a mudança da representação do selo A&M no Brasil, passando para a CBS. Na época, considerei uma tragédia, pois  na Odeon, já tinhamos um grupo de amigos entre os executivos da gravadora que praticamente faziam parte do Friends Club. Já na  nova casa, a CBS, teríamos que construir todo um relacionamento novamente.
 
Hugo - Como foi ter tido o privilégio de ser  convidado pela  gravadora EMI-Odeon para escolher a foto para o lançamento de um novo compacto da dupla no Brasil?
SJ - Realmente foi muito especial.  Aconteceu num dos dias em que eu, já como visitante assíduo da  Odeon, fui chamado pelo Duncan para dizer qual era a foto dos Carpenters que eu mais gostava dentre as que ele havia me presenteado. Considerei a do gatinho muito meiga e passava algo especial da Karen para com o publico.  Foi aí que ele me deu a noticia que a foto apontada seria a próxima capa de compacto duplo, no caso, “Carpenters Quatro Sucessos, volume 3”.  Foi realmente algo mais do que especial para mim. Fiquei muito emocionado!!
Carpenters 4 Sucessos Vol. 03 (1976)
Richard, Sydney e Karen na Rádio Cidade (Rio de Janeiro)
Hugo - Como eram Karen e Richard pessoalmente?
SJ - Bem, Karen e Richard se mostraram muito simpáticos desde o primeiro momento, pessoas completamente normais. Karen já demonstrava sua dieta, na época ainda desconhecidas as causas por nossa parte (anorexia era um tema extremamente obscuro , nem se falava sobre isso).  Observávamos apenas que além de muito magra, ela espalhava a comida no prato e pouco comia.  Pude observar isso em nosso almoço no prédio da Rádio Cidade. Cantamos juntos por muitos minutos nos estúdios da emissora  e ela aceitou plenamente dividir o duo comigo. Era muito engraçado, pois a musica ia ao ar na rádio e a Karen em off encostada  na parede ia cantando e eu, a acompanhando. Certamente este talvez tenha sido um dos momentos mais significativos que tive ao lado dela durante essa visita ao Brasil.
Hugo - A dupla ficou de retornar no ano seguinte e de incluir o Brasil na próxima tournée.  Quando 1982 acabou e a dupla não apareceu, vocês ficaram ressentidos? Perceberam que havia algo de errado?
SJ - Nunca houve qualquer ressentimento nosso, pois havia ficado muito claro aos nossos olhos e pelas conversas que tivemos,  que a Brasil os tinha surpreendido  e muito e que a apresentação da dupla no  próximo ano estava mesmo confirmada. Quando isso não ocorreu, confesso que houve uma certa frustração, mas eu realmente entendia que se não tinha acontecido, era por que algo os impedia de fazer os shows.  Tínhamos pleno conhecimento que eles não estavam fazendo shows em nenhum lugar, ou seja, não era uma exclusão ao Brasil e sim a impossibilidade de realizá-los, pelos motivos que mais tarde tornaram-se evidenciados pelo que veio a acontecer.    E com isso, o Brasil guarda a marca de ter tido a ultima apresentação publica dos Carpenters em sua Carrera, ocorrida em um “pocket show “ no Shopping Sendas , no dia 5 de novembro de 1981...
Karen Cantando "Close To You" no Shopping Sendas. Foto Sydney F. Júnior
 Hugo - O que significou para você o dia 4 de fevereiro de 1983?
SJ - Um dos dias mais tristes da minha vida... O mais engraçado é que parece que presenti algo estranho, pois me peguei chorando no meio da rua e ao chegar a faculdade não me senti em condições de fazer a prova que tinha marcada para aquele dia, mesmo sem saber absolutamente de nada do acontecido. Ao chegar em casa, vi uma movimentação muito grande e achei estranho.  Imaginava que fosse algo relacionado aos Carpenters, certamente, mas não imaginava  nem de longe a gravidade da noticia que eu iria receber a seguir.  Minha mãe tentou minimizar, dizendo que os Carpenters tinham acabado e vendo que eu não dei muita atenção, posto que já tinham acabado uma vez, ela reuniu coragem e decisiva  falou que a Karen tinha falecido!! Foi um choque e lembro que fui para o meio da rua olhar para o céu na tentativa de encontrar a estrela mais brilhante... Deus tinha acabado de levar para junto dele aquela que eu tanto amava...
Hugo - Com a morte prematura de Karen, com apenas 32 anos, o que o BCFC  fez para não perder o rumo e estar atuante ainda hoje?
SJ - Com a morte de Karen,  nós do Friends Club, por mais que pudéssemos ter motivos para estarmos desmotivados, pelo contrário, trabalhamos com mais empenho e conseguimos unificar o Fan Club a nível Brasil, com as diretorias regionais e com isso delegando também, a outras pessoas a possibilidade de nos ajudarem nesta divulgação.  Muitas novidades apareceram, tais como o  álbuns póstumos Voice of the Heart, An Old Fashioned Christmas, Lovelines e ainda um disco solo do Richard, chamado Time. Durante este tempo ainda mantivemos muitas atividades e contatos. Com o advento da Internet, consegui montar o Site do BCFC e com isso um novo dinamismo na divulgação dos Carpenters, mas com a evolução do site e do número de visitantes no mundo inteiro, acabamos por não ter recursos para mantê-lo em provedor pago e que dispusesse banda suficiente para o nível de visitação que recebíamos.  Buscamos então as redes sociais para continuar conseguindo unir os fãs brasileiros e mundiais desta banda tão especial para todos nós...
Hugo - O que você achou dos dois álbuns solos de Richard lançados pós-Carpenters:  Time (1987) e Pianist, Arranger, Conductor (1996)?
SJ - Bem, são dois álbuns completamente diferentes em si.  Acho que Richard errou feio ao lançar o Time tendo por carro-chefe uma musica em que dividia os vocais com outra interprete (Dusty Springfield), dando a impressão para muitos,  que queria voltar com os Carpenters com uma nova interprete.  O disco era maravilhoso e muito bem produzido, com convidados especiais como Dusty, Dionne Warwick e o fantástico menino Scott Grimes.  Mas, na minha opinião, Richard tinha que ter lançado como carro chefe do álbum, "Calling Your Name Again" ou "I'm Still Not Over You", músicas interpretadas exclusivamente por ele e ambas de sua autoria. Quanto à Pianist, Arranger, Conductor, foi um álbum também muito bem produzido, poderia dizer até, impecável, onde ele apresentou a inédita Karen´s Theme, mas que parece não ter empolgado muito seu publico.
Hugo - Qual seu top 5 dos Carpenters (as cinco canções das quais você mais gosta)?
SJ - Crystall Lullaby ( Para sempre a número 1 )
     - Only Yesterday ( O sucesso mais profundo da voz da Karen )
     - Love Me For What I Am  ( Emocionante )
     - You ( Combinação perfeita de letra, musica e voz )
     - Do you hear what I hear ( A emoção que eu tive ao ouvi-la pela primeira vez, sem imaginar que em determinado momento, Karen começaria a cantar após o solo inicial de Richard... Foi uma emoção sem tamanho )
Os Carpenters vieram ao Brasil especialmente para o lançamento do LP "Made In America"
Diário dos Carpenters no Brasil
Durante a visita da dupla ao Brasil, Sidney F Júnior registrou detalhadamente toda maratona de programação vivida por Richard e Karen.  Pinçamos desses apontamentos os principais lances dia a dia.  Confira!!
01.11.1981 (Domingo)
Pontualmente às 15hs,  Karen e Richard desembarcam de um Concorde no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro (atual Tom Jobim), causando alvoroço entre os fãs e entusiastas presentes. Apesar do corre-corre, Sydney conseguiu trocar algumas palavras com a dupla, apresentando-se como o presidente do BCFC.
02.11.1981 (Segunda-feira)

Os Carpenters descansaram no  Hotel Caesar Park, no Leblon, e  por perto da hora do almoço, passearam pela praia, ali perto. Karen ficou apaixonada pelo colorido da moda-praia carioca e a musicalidade  das melodias entoadas pelos vendedores de limão e mate chamando a atenção para o seu pequeno comércio. A tarde visitaram o Corcovado e o Cristo Redentor, e lá foram reconhecidos por mais fãs, para quem se demonstraram muito atenciosos e com quem tiraram inúmeros retratos. Richard comprou uma camisa vermelha com o Cristo Redentor discretamente estampado no canto esquerdo em cor branca.
03.11.1981 (Terça-feira)
Sydney e a vice-presidente do Fã-Clube, Sílvia, foram convidados a almoçarem juntos a Karen e Richard. Na verdade eles pouco ou nada conseguiram comer, dada a emoção daquele momento tão especial.  Em seguida acompanharam a dupla de irmãos até os estúdios da Rádio Cidade FM, onde os americanos relembraram os grandes momentos de sua carreira, entrevistados pelo locutor Fernando Mansur. Cantarolaram algumas músicas e falaram sobre o novo álbum,  Made In America. Durante a tarde, eles foram aos estúdios da Rede Globo de Televisão para gravar suas participações nos Programas Geração 80 ( Back in My life Again / Close to You / We´ve Only Just Begun ) e Globo de Ouro ( Touch Me When We´re Dancing ).   

Entrevista Rádio Cidade (Rio de Janeiro) 03.11.1981 - (cortesia BCFC)

Carpenters Close To You TV Globo 03.11.1981 (cortesia BCFC)

Carpenters (Want You) Back In My Life Again  TV Globo 03.11.1981 (cortesia BCFC)

 Carpenters We've Only Just Begun  TV Globo 03.11.1981 (cortesia BCFC)
04.11.1981 (Quarta-feira)
Logo ao acordar, Richard e Karen tomaram café da manhã e partiram para o aeroporto Santos Dumont, onde embarcaram para São Paulo, afim de visitarem diversas emissoras de rádio  e televisão para divulgarem seu novo álbum. Chegaram às 10 horas da manhã, sendo recebidos por inúmeros fãs. Em seguida estiveram nas Rádios Cidade de São Paulo, Jovem Pan II,  Manchete e Antena 1. Ainda estiveram na sede da gravadora CBS, onde encontraram a cantora Kátia. Após os compromissos profissionais foram ao Shopping Iguatemi, onde na loja de discos Hi-Fi  compraram muitos discos de música brasileira e tiraram mais fotos com fãs. A seguir, retornaram ao Rio de Janeiro.
Carpenters - Entrevista Rádio Cidade (São Paulo) 04.11.1981 (EM QUATRO PARTES)



05.11.1981 (Quinta-feira)
Passearam na praia e depois foram ao Morro da Urca com uma equipe da Rede Globo gravar o clipe brasileiro de Touch Me When W’ere Dancing. Apesar do tempo fechado, o clipe ficou muito legal e foi levado ao ar no Fantástico de 15.11.1981.
         Carpenters Clipe Brasileiro de Touch Me When We're Dancing  TV Globo 05.11.1981 (cortesia BCFC)
Depois fizeram um pequeno  “pocket show”promocional,  nas dependências do Shopping Sendas (atual Shopping Grande Rio), acompanhados de playback.

http://www.myspace.com/video/gocarpenters-com/the-carpenters-in-brazil-1981/13762453
Pocket Show no Shopping Sendas
06.11.1981 (Sexta-feira)
Pela manhã visitaram a Rádio Globo, onde deram entrevistas e posaram para fotos de divulgação. Almoçaram com o empresário Adolpho Bloch,  dono da poderosa Revista Manchete. Concederam a seguir entrevistas para as rádios Machete AM e FM. Mais tarde esbanjaram simpatia ao serem entrevistados e fotografados para a Revista Amiga. À noite, Richard e Karen participaram de uma entrevista coletiva à beira da piscina do Hotel Caesar Park.
07.11.1981 (Sábado)

Karen e Richard escolheram a manhã para preparar as malas.  Depois fizeram uma rápida visita a Feira da Providência e em seguida receberam uma lembrança carinhosa do Brazilian Carpenters Friends Club:  Richard uma caneta folheada a ouro e Karen um lindo almofadão do Mickey Mouse (seu personagem Disney favorito). Naquela mesma tarde, cansados, mas felizes foram ao aeroporto do Galeão, onde embarcaram em um avião da Pan Am  rumo a Los Angeles, não sem antes despedirem-se dos fãs que os acompanharam durante sua permanência no Brasil .
Circulou  no caderno de cultura "Blitz" da rede de radios e jornais Diário da Manhã, encartado em comum  nos jornais de Passo Fundo, Carazinho e Erechim (RS), em 16.03.2012
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9 comentários:

  1. Que bom ver uma matéria tão extensa e rica em registros sobre os Carpenters como esta!! Parabéns pela iniciativa. :-)

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  2. Muito obrigado, querida. Os fãs dessa maravilhosa dupla merecem isso e muito mais.. Bjs!!

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  3. Parabéns amigo Huguinhu pela grande entrevista rica em detalhes,eu como fã da dupla que marcou muito os anos 70 gostei muito, aqui mesmo em Passo Fundo no Baile dos Magrinhos no Clube Comercial no anos 70 tocou muito os Lps dos irmãos Carpenters, uma grande perda não ter mais a dupla.Abraço e muito Rock!

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  4. Muito obrigado, grande amigo Orlando!! Obrigado pela atenção em comentar e prestigiar o blog!

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  5. nosaaaa!vc é a pessoa mais sortuda do mundo
    vc viu e tocou na karen,isso era tudo que eu queria....
    sabe conheci a dupla num momento muito estranho na minha vida,tinha sonhos frequentimente com karen,foi entao que comecei a procurar pela banda,e me tornei fa....tenho todos cds e dvds que encontrei,ate o caderno que eu estudava era com o rosto dos carpenters na capa,muito legal
    um abraço no seu coraçao!!!

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  6. Grande Hugo, vc é o cara. Excelente blog, excelente matéria. Parabéns irmão do irmão Baratta.

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  7. Matéria excelente. Os Carpenters encantaram o mundo. Cláudio Lemos

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  8. Nesta chegada deles ao GIG (Galeão), tive a sorte e guardo doces lembranças até hoje, quando ambos irmãos autografaram-me o meu LP, The Singles 1969-1973, que ganhei de presente de aniversário, uns 6 anos antes, de minha amada e saudosa mãe.

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  9. Parabéns preservar a memória de sua visita no Brazil..aqui dornelles de videira sc.

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